terça-feira, 6 de julho de 2010

Onde há fumaça, há fogo

Quem com ferro fere, com ferro será ferido

Na verdade poderia ficar aqui, contando peripécias sobre a minha pessoa, mas aí esse blog viraria um livro chato, tipo Dom Casmurro, sabe. E ainda assim ele não seria lido pro vestibular.

Falei isso porque vou começar a falar do meu dark side, como se eu tivesse um, né. Na verdade eu tenho um trupe de amigos, e a gente se reune para espalhar o mal jogar War.
De vez enquando a gente grava uns vídeos e por isso nasceu o Fumaça Studios!


Os vídeos eram basicamente remixes de outro vídeos do Youtube ou então a gente fazendo alguma merda. Tipo, eletrecutar pepinos. Tirando que uns três video não foram pro ar porque a minha camera é frescurenta.
Dicionário Houssais e Wikipédia dizem: É CÂMARA, BURRO!
Voltando ao assunto, tem muita coisa também que a gente faz por trás das câmaras >:D
Tem muita coisa, mesmo.
Mas não sei se conto hoje alguma coisa.

Tá bom eu conto.

Estávamos eu, João Humberto, Germano e Franco (sim, essa é a trupe) numa festa na casa do Franco e do Germano. Eu e o João Humberto tinhamos acabado de voltar de uma outra festa, onde a gente ganhou piões que brilham.


Digamos que alguém teve uma idéia de gênio:
mesa + soquete + lâmpada + fios = mesa com luz
CARAAALHO! Porque raios alguém ia querer uma mesa com luz embaixo? EMBAIXO? PORRA. E o tampo nem era de vidro. Facepalm pra gente!


Bom, tudo feito, certo? Errado. O soquete e os fios estavam todos apoiados numa grade de metal que fica embaixo da mesa.
Se você for esperto já percebeu que alguma coisa ia dar errado desde o começo desse poste.
Se você for normal percebeu isso agora.
Se você for burro você deve parar de ler meu blog.

Só que quando você pensa que algo poderia dar errado, não pensa o quanto essa coisa pode dar errado.
Desculpe se eu usar alguma onomatopéia esquisita. São os sons que eu ouvi.
Ligamos na tomada. Tchuiim. Faíscas. Um clarão. As luzes da casa apagam. 'O quê?', 'Caiu?', 'Apagão?'. As luzes voltam, mas aí todos os adultos já queriam ir lá pra fora pra ver o que tinha acontecido. Corremos pra fora e conseguimos pegar a cena mais sensacional do mundo:

Tchuim, tchuim, tchuim, tchuim... As luzes das casas do quarteirão foram apagando uma a uma. Sabe aquela cena do Harry Potter, quando o Dumbledore vai apagando as lâmpadas uma a uma? Agora imagina com casas. :D

Pequeno detalhe: era no quarteirão da delegacia :X

Mas depois de ter visto a cena mais sensacional do mundo quer se importava? Voltamos felizes, dando risada. Aí eu vou pegar o meu pião que brilhava.

Música da Márcia para acompanhar:

A única coisa que eu queria era brincar com meu pião, rodar ele, ele brilhar. Ah, como eu queria aquele pião. Como ele girava graciosamente. Mas vieram aquelas faíscas, destruindo meu sonho, modificando meu pião. Cheguei lá e ele estava brilhando, mesmo eu não tendo o rodado. Tentei concertar, desfazer de algum jeito aquele defeito monstruoso. Mas ele não parava. Brilhava e brilhava, sem se importar comigo. Sem lembrar das lágrimas que derramei, do que eu fiz por ele. Levei-o pra casa, brilhando ainda. Aquela luz que...

Tá bom de drama por hoje né?

R.I.P. Pião que brilha :'(

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